terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Eu sempre me imaginei [..]


“Eu sempre me imaginei em um daqueles romances de Romeu e Julieta, sabe?
Onde o “morrer de amor” existisse.
 Sempre me iludi demais, essa é a verdade, desde criança ouvia aqueles contos de fadas onde sempre havia um final feliz, depois comecei a ler histórias de amores verdadeiros, fui da ilusão à uma completa ingenuidade.
Sonhei demais com coisas que nunca existiram, imaginei amores que nunca encontraria.
Me afoguei num oceano de contradições, me afoguei na realidade cruel.
Não quis que fosse verdade quando pisei nesse solo de decepções e mentiras, porém com o passar do tempo aprendi que foi eu mesmo que me deixei levar por grandes mitos da sociedade.
 Aprendi que grandes amores tem seus fins, nada dura para sempre e se durar não foi vivido intensamente.
Tudo nos sonhos é algo muito distorcido da realidade.
Tudo tem começo, meio e fim, nem o amor consegue resistir a essa linha.
 Os românticos tentam de alguma forma ou outra adiar esse destino,
mas sempre acaba acontecendo e nos tornam mais desiludidos para o restante da nossa patética vida.
 Bem no fundo acredito que esse amor que todos pregam não passa de um conto de fadas para adiar por um momento as decepções diárias, as quais enfrentamos.
 Como não existe papai noel, não existe amor para sempre, é apenas mais uma ilusão da felicidade.
Somos tão patéticos, tão mesquinhos.
Acreditamos em tudo que tenha “pra sempre”, esse termo deveria mudar para: “pra sempre, mas adiante tem um final”.”

—     Dan Rambo & Drey B. 

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